sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Hoje vou assim

hoje vou assim

QUINTA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2010



brinco opposé
colete maria bonita extra
t-shirt zara (presente da márcia parassol, de portugal)
relógio nixon
short maria bonita extra
sapato osklen
bolsa forum tufi duek

(foto elisa mendes)

Fugindo da 1ª idéia


FUGINDO DA PRIMEIRA IDÉIA

publicado por: Fernanda
Sabe quando a gente tem coordenações já prontas – e previsíveis – pra peças do próprio armário? Tipo “ah, essa blusa estampada de azul e branco eu uso com… calça branca!” ou “vestidinho cáqui com verde eu sempre uso com coletinho cáqui”?!?? Derivação do pensamento: “blusa pink eu uso com jeans” OU PIOR!, “qualquer top super colorido eu uso com… calça preta!” Essa é a primeira idéia de que a gente tá falando! E é dessa primeira idéia que vem à mente quando se pensa em coordenar qual-quer-coi-sa, dessa idéia mais óbvia e segura, que a gente tem que fugir!
mob
Quase sempre as alternativas que a gente se força a achar pra essas primeiras idéias são mais legais, mais originais e mais autênticas. E nem sempre é fácil – às vezes a gente só pensa num tipo de coordenação, e é assim que vale mais o esforço: tem que tentar de um jeito, tentar de outro, provar até o que na teoria tem tudo pra dar errado… até dar certo. E tentar pensar em outras cores, em outras estampas, em outras texturas e outras mensagens. Tipo: com uma saia longa e super étnica a gente pensa logo em regata branca e colar de madeira, né? Pois mais legal seria caminhar pra direção contrária e juntar essa saia com uma camisa de botõezinhos, mais larga, e com um colar de correntes douradas, por exemplo. Sacou?
Isso daí vale pra tudo: pra peças específicas, pra sapato, pra bolsa, pra acessórios menores… e funcionam na prática com pequenas mudancinhas, mas gerando grandessíssimos resultados. A gente aproveitou pra fazer esse exercício nos provadores da MOB, onde a gente trabalhou durante toda uma tarde! Porque idéias que parecem conflitar, quando colocadas em prática, só acrescentam interessância – e originalidade! – ao look. Oficinas na MOB em campanha contra a obviedade do look!

Menos conjuntinhos, mais Criatividade


MENOS CONJUNTINHOS, MAIS CRIATIVIDADE

publicado por: Fernanda
Pra individualizar, pra deixar a moda com a nossa cara, a gente tem que variar as lojas onde faz compras, procurar referências pessoais pra interpretar nas roupas e – melhor de todos! – exercitar coordenações. Esse exercício pode começar com todo mundo treinando outras além dos conjuntinhos. Começa assim: se tá tudo muito combinadinho, troca alguma coisa e experimenta o que na teoria não funcionaria – usa essas direções daqui e conta se não deu (mais!) certo. ;-)
bonde_desconjuntado2
CORES NA ROUPA
Perceber se a gente tá coordenando cores claras com outras claras e escuras com outras cores escuras é um super bom começo. Imagina que com essa direção a gente pode coordenar quase todas as cores (diferentes) do mundo, que com claro-e-escuro “conversando” o look já é monocromático, já deu certo. Vale também perceber coordenações de cor viva com cor viva e de cor opaca, mais apagadinha, com outra semelhante.
SAPATO E BOLSA
Sapato e bolsa também não precisam ser iguais – nem em materiais e nem em cores! Essa estória de combinar o que se usa nos pés e o que se carrega nas mãos é tão antiga que a gente nem lembra de quando é. A ordem é priorizar a harmonia entre roupa e sapato, e então complementar o equilíbrio com bolsa coerente com o resto todo. Pra saber o que combina com o que com mais detalhes, revisita esse post aqui (clica!).
TECIDOS E SUPERFÍCIES
Quanto mais variedade de texturas/sensações num look, melhor. Daí já vale, então, coordenar bolsa de um couro e sapato de outro, por exemplo – também dá certo com roupas! A gente pode harmonizar tudo com elementos equivalentes ou pode contrapor elementos opostos que se “complementem”.
ACESSÓRIOS
Nem os menores detalhes precisam ser iguaizinhos! Brinco, anéis, colar(es), pulseira, relógio e broches podem ser super diferentes entre si. É bom ter alguma coisa em harmonia, tipo forma, finalidade (mais formal, mais informal), peso, tema, material… mas só. Não precisa nem ser tudo dourado ou tudo prateado.
No Fashion Gazette teve post tempos atrás falando da diferença entre combinar e coordenar: “combinar é mais fácil, não exige tanto trabalho, raciocínio; coordenar não é tão simples – é preciso autoconhecimento, personalidade e ter coragem pra tentar o diferente.” É esse o espírito! E esse post também podia se chamar “Pelo não-estreitamento do olhar”. Ou ainda “Pela expansão das nossas possibilidades ‘coordenatórias’”. Haha. ;-)